Ruhe sanft é uma ária da ópera Zaide, de Mozart. Ópera esta, inacabada, e na qual Mozart trabalhou no ano de 1780. Resolveu abandoná-la para se embrenhar em outro projeto: Idomeneo.
O manuscrito de Zaide foi perdido na época de Mozart, e encontrado então só em 1799, oito anos após sua morte, por sua esposa Constanze. Os fragmentos foram publicados pela primeira vez em 1838 e sua estréia foi realizada em Frankfurt em 27 de Janeiro de 1866.
Ária belíssima.
Interpretação com Lucia Popp:
Ruhe sanft, mein holdes Leben,
schlafe, bis dein Glück erwacht;
da, mein Bild will ich dir geben,
schau, wie freundlich es dir lacht:
Ihr süßen Träume, wiegt ihn ein,
und lasset seinem Wunsch am Ende
die wollustreichen Gegenstände
zu reifer Wirklichkeit gedeihn.
Repousa suavemente, meu doce amor,
dorme até que se desperte tua boa sorte.
Toma, te deixo meu retrato,
aprecia com quanta complacência te sorri.
Doces sonhos, acordem seu descanso
E aquilo que imagina,
Em seus sonhos de amor,
se converta finalmente em realidade!