Afinal, quem foi Mozart?
Mozart nasceu no dia 27 de janeiro de 1756, em Salzburgo, na Áustria. (Salzburgo = cidade de sal).
Foi batizado com o nome de Johannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart, mais tarde, Wolfgang Amadeus Mozart. O amado de Deus, pela tradução de Amadeus; e o amado de Deus, segundo os estudiosos e admiradores, pela qualidade de suas músicas, que teriam sido ditadas a ele por Deus, para que a música celestial fosse ouvida na terra...
Aos 3 anos de idade Mozart já demonstrava publicamente o interesse pela música, e aos 4 já rabiscava suas primeiras composições. Aprendeu a tocar vários instrumentos sozinho, tendo dominado completamente todos os que se aventurou a aprender.
Algumas passagens:
(...) O pequeno Wolfgang queria tocar violino com um trio formado por seu pai (Leopold), o violinista Wentzl e Schachtner; e Leopold, logicamente, disse que não:
“Wofgang começou a chorar amargamente, e foi se retirando com pequenos passos, com seu pequeno violino na mão. Comovido pela dor do menino, roguei então, que o deixassem tocar comigo; então seu pai disse: “bem, está certo. Toque com o Sr. Schachtner, mas tão baixinho que eu não ouça; do contrário, terá que ir embora imediatamente”. Assim se fez, e Wofgang tocou comigo. Muito rapidamente percebi, com estupor, que eu estava sobrando. Suavemente, deixei meu violino e olhei para o pai dele, que chorava de admiração”. (...)
Suas proezas eram tão admiráveis, que seus próprios contemporâneos duvidavam de muitas coisas que ouviam sobre ele. E não demorou muito para ser reconhecido como um menino prodígio.
"...Somos tomados do mais profundo pasmo quando vemos um menino de seis anos sentar-se ao cravo e o ouvimos não apenas tocar os mesmos concertos, trios e sonatas de maneira adulta, sem nenhum traço de infantilidade, mas também o ouvimos improvisar de sua própria cabeça, durante horas a fio, ou ler à primeira vista, e executar, o acompanhamento de sinfonias, árias e recitativos, em concertos...
Mais ainda, quando ele foi colocado em um outro aposento, e notas isoladas eram tocadas, não apenas ao teclado, mas em qualquer outro instrumento, e ele no mesmo instante dar o nome da nota. Na verdade, quando ouve um sino tocar ou um relógio bater, ou mesmo soar um relógio de bolso, é capaz de identificar a tonalidade de imediato. Dadas umas poucas notas de uma melodia, ele conseguia reproduzí-la e em seguida encaixar diretamente o baixo, o que sempre faz de forma belíssima, excelente e precisa, de tal forma que ficamos boquiabertos..."
Jornal de Augsburgo de 1763