José Maurício Nunes Garcia  

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E quem disse que o Brasil também não produziu música erudita?

Um dos maiores exemplos é o padre José Maurício Nunes Garcia (1767 - 1830), carioca, que compôs sua primeira obra aos 16 anos.

Foi ordenado padre em 1792, e foi mestre da Capela Real por ordem do Príncipe-Regente D. João VI ainda em 1808.

Interessante deste vídeo do youtube, é que tem um comentário dizendo: "melhor que muitos compositores europeus".

Se é eu não sei, mas que a música é agradável, ah isso é!


Cravo: Mário Marques Trilha


Pequenas Grandes Histórias  

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Ainda em 1761, o pequeno Mozart surpreendeu enormemente seu pai. Segundo Johann Andreas Schachtner (1735-1795), trompetista da corte de Salzburgo e amigo da família, em uma carta a Nannerl datada de abril de 1792:

Certa vez acompanhei seu Papa à casa de vocês, após o serviço religioso da quinta-feira. Encontramos Wolfgang, que tinha então quatro anos, às voltas com uma pena.

Papa: "O que você está escrevendo?"

Mozart: "Um concerto para cravo; estou quase acabando a primeira parte."

Papa: "Deixe-me ver; isso deve ser algo realmente notável!"

Seu Papa pegou a folha e mostrou-me uma lambuzada de notas, escritas na maior parte sobre manchas de tinta apagadas com um lenço [...]. A princípio rimos daquele aparente absurdo, mas aos poucos seu pai começou a perceber o principal, as notas, e a música.

Durante um longo tempo ele ficou examinando atentamente aquela folha de papel e, finalmente, lágrimas, lágrimas de admiração e de deleite, tombaram-lhe dos olhos. "Veja isso, Herr Schachtner", disse, "como tudo está composto tão corretamente e em boa ordem; só que é inútil, pois é tão extraordinariamente difícil que ninguém seria capaz de tocá-lo".

Mozart interrompeu-o: "É por isso que é um concerto; é preciso praticar até conseguir tocá-lo. Veja, é assim que deve ser." E tocou, mas só conseguiu produzir o suficiente para que percebêssemos o que ele visava. Naquela ocasião ele tinha a concepção de que tocar um concerto, era a mesma coisa que realizar um milagre.

Ruhe Sanft  

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Ruhe sanft é uma ária da ópera Zaide, de Mozart. Ópera esta, inacabada, e na qual Mozart trabalhou no ano de 1780. Resolveu abandoná-la para se embrenhar em outro projeto: Idomeneo.

O manuscrito de Zaide foi perdido na época de Mozart, e encontrado então só em 1799, oito anos após sua morte, por sua esposa Constanze. Os fragmentos foram publicados pela primeira vez em 1838 e sua estréia foi realizada em Frankfurt em 27 de Janeiro de 1866.

Ária belíssima.


Interpretação com Lucia Popp:




Ruhe sanft, mein holdes Leben,
schlafe, bis dein Glück erwacht;
da, mein Bild will ich dir geben,
schau, wie freundlich es dir lacht:
Ihr süßen Träume, wiegt ihn ein,
und lasset seinem Wunsch am Ende
die wollustreichen Gegenstände
zu reifer Wirklichkeit gedeihn.

Repousa suavemente, meu doce amor,
dorme até que se desperte tua boa sorte.
Toma, te deixo meu retrato,
aprecia com quanta complacência te sorri.
Doces sonhos, acordem seu descanso
E aquilo que imagina,
Em seus sonhos de amor,
se converta finalmente em realidade!

O K do Mozart  

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O que é o K. número nas obras de Mozart?

O K é uma homenagem a Ludwig Alois Ferdinand Ritter von Köchel (1800 – 1877), um austríaco que foi escritor, musicólogo, botânico, compositor e o primeiro a catalogar as obras de Mozart. Por isso o K.

Este catálogo foi publicado pela primeira vez em 1862 e tenta seguir uma ordem cronológica das composições. Tenta, visto que é muito difícil saber qual obra foi terminada primeiro, das que foram compostas ao mesmo tempo por exemplo. Ou dúvidas normais de dias ou meses de diferença entre elas.

Desde sua publicação, o catálogo Köchel sofreu algumas revisões, ajustes e melhoramentos. Exemplos que levam a isso são como o ocorrido neste ano de 2008, onde foram encontradas obras nunca antes conhecidas do compositor.
Leia os links desta postagem se quiser saber mais.

Quer conhecer a obra completa de Mozart?
Visite este site.
Nele, a obra está toda separada por estilos: sinfonias, concertos, música Sacra e etc., e você pode encontrar qualquer uma pelo seu referido K.

Ópera de Sobremesa  

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Verdi - La Traviata - Noi Siamo Zingarelle: